A xenofobia e o preconceito são temas muito presentes no dia a dia, por isso é de extrema importância fomentar discussões sobre o respeito dos direitos humanos.
Inclusive 10 de Dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos e com isso a Secretaria da Cultura de SP propõe a ação #SonharoMundo, entre os dias 5 e 11 de Dezembro, com diversas programações que incluem palestras, bate-papo, exposições, filmes e intervenções, com o objetivo de sensibilizar e conscientizar as pessoas a respeito da diversidade e contra o preconceito, discriminação e violência.
Entre as programações em destaque encontramos:
Exposição “Direitos Migrantes: Nenhum a Menos” está em cartaz no Museu da Imigração;
Uma pintura coletiva do mural “Política e Diversidade”, no Memorial da Resistência;
Atendimento para esclarecimentos sobre os direitos LGBT, no Museu da Diversidade Sexual.
Para saber a programação completa acesse o site oficial do #SonharoMundo: http://www.cultura.sp.gov.br/sonharomundo/index.html
Confira agora algumas imagens de obras dos acervos dos museus do Estado:
Obra: “Juntas somos + fuertes” (2015), do coletivo “Mujer latina, tú eres parte, no te quedes aparte”, o coletivo é formado por migrantes sul-americanas que residem no Brasil. A obra se encontra no Museu da Imigração.
Obra “Sem título” (2005), de Tiago Gualberto, traz filtros de papel e expressões como mercado negro, ovelha negra, negro de alma branca impressas do lado de fora do filtro, mostrando como o racismo se apresenta até na linguagem cotidiana. Obra do acervo do Museu Afro Brasil.
Instalação de DNA, no Catavento Cultural, mostra o sequenciamento genético do DNA humano em 2003, onde provou que as diferenças genéticas entre os seres humanos são desprezíveis, derrubando cientificamente teorias sobre raças “superiores e inferiores”.
O painel expositivo “Cem erros nossos de cada dia”, da exposição “Menas: o certo do errado, o errado do certo” (2010), no Museu da Língua Portuguesa, coloca em foco o preconceito linguístico.
Trecho de um artigo do jornal “A Batalha”, de 1940, exposto no Museu do Futebol, mostrando que o preconceito com o futebol feminino é antigo. Tendo sido legalizado para mulheres apenas em 1983.
Obra “Família” (1970), de Felícia Leirner, do Museu Felícia Leirner: nos leva a pensar quais configurações de família existem hoje.
A obra “Fascinação” (1909), de Pedro Peres, é do acervo da Pinacoteca. Faz uma ligação entre raça e classe social, apenas uma das reflexões despertadas pela obra , além de direitos da criança, confronto de uma imagem do passado com a realidade atual.